(por mais que não seja obrigatória, é recomendável ler a PRIMEIRA PARTE)
Ele respirou fundo e abriu o pote. As cinzas sobrevoaram
sobre a sua cabeça. Alguma parte sobrevoou e depois repousando á estrada, a
outra, se espalhou através do deserto. Ele adorava esse lugar, o lugar que por
toda vida fora o lugar favorito de seu pai: a estrada. Enquanto ele observava
os restos mortais de seu pai sobrevoar sobre o vazio, ele pensava no quanto ele
era parecido com o seu pai. Não somente nas atitudes e nos gostos, como também
na personalidade. A teimosia. Sempre teimosos e contraditórios uns com os
outros, e no final das contas, era a semelhança entre eles dois que fazia com
que eles brigassem tanto. Na beira da estrada, estava o UNO preto do seu pai.
Era engraçado. Seu pai dedicara toda a sua vida á viver á estrada, viajando e
aproveitando a liberdade que ela lhe oferecia, e esse amor, esse mesmo amor por
liberdade ainda queimava no coração em seu coração mesmo depois de morto por
intermédio de seu filho. Ele respirou uma última vez o ar frio e úmido da estrada
e observou o sol se por. A melancolia daquele lugar era incrível, mas mesmo
assim, como um filho que acaba de perder o pai ele estava pouco abalado. O que
o conformava, era que o seu pai havia morrido fazendo o que gostava, dirigindo.
A morte o levou na estrada. E naquele mesmo ponto onde o seu sangue havia sido
derramado, as suas cinzas também foram espalhadas.
Ele entrou no carro. Para trás, ele estava deixando a cidade onde nascera e crescera. Agora com os pais mortos, sem família, sem amigos e com o carro sendo a sua única herança, ele sabia que teria que recomeçar em outro lugar. Sabia que não adiantava voltar e não ter ninguém por quem viver, alguém por quem permanecer naquela terra. Ele seria como um forasteiro em sua própria cidade. Sabia também que sem alguém por quem viver, ele seria vazio em qualquer lugar, mas seria muito melhor viver vazio num lugar que não o trouxesse á tantas lembranças.
Ele entrou no carro, o cheiro do seu pai ainda estava ali. Ele parou, respirou, mas não chorou. Deu a partida enquanto observou o sol se por. Ele desapareceu por dentre a noite, a estrada se tornou escura e fria, o sono, o medo e a incerteza tomou conta de seu coração, e só quem não sabe o que fazer da vida, sabe o que é o medo do amanhã.
E quando ele estava quase dormindo. Quando estava morrendo de sono, ele olhou para a estrada. A primeira coisa que o seu farol avistou foi um par de pernas, seguidos por um corpo frio e miserável. Era uma garota. Bonita, na verdade. Andava mancando. Adam demorou quase dez segundos para perceber que conhecia Alice da faculdade. Mas não fazia sentido nenhum, afinal de contas, ela estava á quilômetros de casa, e para ser mais exato, á três horas de viagem de sua casa. O que ela estava fazendo ali? Por que estava tão assustada? O que era aquele ferimento em sua perna? Mesmo ela estando indo em direção contrária á ele, ele deu meia volta e parou o carro perto dela. Ela parou. Ele abaixou o vidro. Os olhos dela estavam perdidamente assustados, mas assim que o reconheceu, ele viu um brilho por detrais do medo.
— O que faz aqui? — Ele perguntou.
Ela não respondeu. Deu de ombros.
— Para onde está indo?
— Para casa. — Respondeu ela com a voz fraca.
Ele olhou para o horizonte. Se a levasse para casa, estaria voltando para sua cidade. Voltando para sua casa. E no fim, isso era o que ele realmente queria, voltar para casa. E talvez, aquela garota fosse somente um pretexto. Mas o que ele sabia, era que não poderia deixá-la ali e que nunca poderia ser feliz em outro lugar.
Ele suspirou.
— Pode entrar. — Disse ele. — Eu vou te levar pra casa.
Ele entrou no carro. Para trás, ele estava deixando a cidade onde nascera e crescera. Agora com os pais mortos, sem família, sem amigos e com o carro sendo a sua única herança, ele sabia que teria que recomeçar em outro lugar. Sabia que não adiantava voltar e não ter ninguém por quem viver, alguém por quem permanecer naquela terra. Ele seria como um forasteiro em sua própria cidade. Sabia também que sem alguém por quem viver, ele seria vazio em qualquer lugar, mas seria muito melhor viver vazio num lugar que não o trouxesse á tantas lembranças.
Ele entrou no carro, o cheiro do seu pai ainda estava ali. Ele parou, respirou, mas não chorou. Deu a partida enquanto observou o sol se por. Ele desapareceu por dentre a noite, a estrada se tornou escura e fria, o sono, o medo e a incerteza tomou conta de seu coração, e só quem não sabe o que fazer da vida, sabe o que é o medo do amanhã.
E quando ele estava quase dormindo. Quando estava morrendo de sono, ele olhou para a estrada. A primeira coisa que o seu farol avistou foi um par de pernas, seguidos por um corpo frio e miserável. Era uma garota. Bonita, na verdade. Andava mancando. Adam demorou quase dez segundos para perceber que conhecia Alice da faculdade. Mas não fazia sentido nenhum, afinal de contas, ela estava á quilômetros de casa, e para ser mais exato, á três horas de viagem de sua casa. O que ela estava fazendo ali? Por que estava tão assustada? O que era aquele ferimento em sua perna? Mesmo ela estando indo em direção contrária á ele, ele deu meia volta e parou o carro perto dela. Ela parou. Ele abaixou o vidro. Os olhos dela estavam perdidamente assustados, mas assim que o reconheceu, ele viu um brilho por detrais do medo.
— O que faz aqui? — Ele perguntou.
Ela não respondeu. Deu de ombros.
— Para onde está indo?
— Para casa. — Respondeu ela com a voz fraca.
Ele olhou para o horizonte. Se a levasse para casa, estaria voltando para sua cidade. Voltando para sua casa. E no fim, isso era o que ele realmente queria, voltar para casa. E talvez, aquela garota fosse somente um pretexto. Mas o que ele sabia, era que não poderia deixá-la ali e que nunca poderia ser feliz em outro lugar.
Ele suspirou.
— Pode entrar. — Disse ele. — Eu vou te levar pra casa.
Adorei o texto, será que eles vão se apaixonar dando a ele um novo sentindo a sua vida?
ResponderExcluirBjs
http://www.achadosdamila.blogspot.com.br
Ah, eu amo textinhos assim, criados por pessoas que tiveram ideias minuciosas em suas mentes, que pedem pra ser escritas. Estou amando esse conto *-* Escreva mais contos, você escreve muito bem.
ResponderExcluirphoto-and-coffee.blogspot.com
Oi Tom!
ResponderExcluirOwn esse texto é tão ♥... Essa segunta parte tá melhor que a primeira! Foi uma ótima continuação, e no final deu para entender tudo. Parabéns!
Um abraço ♥
Adoro leituras assim, que deixam um gosto de quero mais. Eu li a primeira parte e agora a segunda. Um ótimo conto, consegui imaginar perfeitamente as cenas das duas partes, como em um livro. Gostei bastante da forma que você escreve.
ResponderExcluirAguardo a próxima parte! || l0nely-star.blogspot.com.br
Gostei bastante da continuação. Espero que um encontre conforto no outro.
ResponderExcluirBlog Prefácio
Ah, a continuação! \o/
ResponderExcluirGostei dessa segunda parte, deu para imaginar tudo, e o clima de cada cena. Tem uma certa melancolia em toda a história, bem escondida dentro dos corações dos protagonistas. Espero realmente que eles acabem, de certa forma, encontrando-se um no outro, e deixando esquecido todo sentimento de tristeza...
agataluz.blogspot.com
Meu Deus a segunda parte tão mais perfeita do que a primeira!! A terceira parte será a última? Tomara que não, esta história está ficando muito perfeita!
ResponderExcluirpequenos-exageros.blogspot.com.br
Adorei a continuação,você escreve muito bem.Mas fica sem graça,fico muito ansiosa para ler as cotinuações u-u
ResponderExcluirBeijos ✿ http://deposito-de-rosas.blogspot.com.br/
Gostei do texto, o começo me deixou meio centrada (?), e só queria continuar! Será que eles vão se apaixonar ? Posta logo *3*
ResponderExcluire-nquantoisso.blogspot.com.br/
Tô gostando na narrativa. Fluída e bem intercalada. Embora a trama seja suave, gosto do tom um pouco melancólico, a gente meio que viaja nos sentimentos.
ResponderExcluirMuito bom Tom.
Espero que a garota seja um bom sinal para ele.
Abração!!
A narrativa é interessante, vamos esperar a continuidade.
ResponderExcluirAdorei! Não sei se você vai transformar os dois em um casal, mas é isso que parece..., bom, seja como for, tenho certeza que você vai fazer direito! Gostei muito da narrativa, achei ela muito gostosa de ler e flui rápido. Estou esperando pelo próximo conto, ok? :D Beijos e tenha uma ótima semana :D!!
ResponderExcluirmaluquice de garota
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Confesso que comecei a ler, ai tive que voltar para ler a primeira parte, hahaha. Estou gostando! Até comecei a te seguir para não perder a continuação!
ResponderExcluirBeijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Nossa, parabéns! Você escreve muito bem. Texto ótimo por sinal.
ResponderExcluirEu lia primeira parte e a segunda, espero a continuação hehehe
Até! de-livro-em-livro.blogspot.com
Eu ainda não li , porque estou indo ler a primeira viu !
ResponderExcluirValeu pela visita / Blog Maluco
maluco.tk
Muito legal, quero saber o que acontece, posta a continuação! <3
ResponderExcluirBeijos.
http://b-reakingfree.blogspot.com.br/
Cada vez escrevendo melhor.
ResponderExcluirAnsiando pela terceira parte.
Até mais. http://realidadecaotica.blogspot.com.br/
Wow! Eu realmente adorei o conto... As duas partes! A leitura é agradável e bem profunda. Eu gosto de coisas assim.
ResponderExcluirSua escrita é incrível! Maravilhoso, sério. Não vejo a hora de ler a conclusão dessa história.
Kissus || Quinze Outonos
Eu li a primeira parte e cheguei aqui bem em tempo de acompanhar a segunda!
ResponderExcluirAdorei, já estou curiosa pela terceira, a história é super bacana ^.^
memorias-de-leitura.blogspot.com
ADOREI principalmente porque descobri quem era o cara misterioso hahahaha senti um certo ar de romance, será?
ResponderExcluirto amando
http://www.novaperspectiva.com/
Gente, que grata surpresa abrir o blog e ver a continuação que eu estava aguardando. Não pensei duas vezes sobre qual publicação abrir primeiro. Adorei essa parte. Espero a terceira parte ansiosa!
ResponderExcluirBeijos, http://porredelivros.blogspot.com.br/